A
síndrome de Asperger (SA), assim como o autismo, gera muitas dúvidas. O diagnóstico e tratamento podem gerar medo e ansiedade para pais e
cuidadores; Segundo Eckel, Schneider e Menezes (2015, p.74) “Asperger é uma
síndrome que faz parte dos transtornos invasivos do desenvolvimento (TIDs), os
quais são um conjunto de condições com características muito particulares,
especialmente no que diz respeito à interação social”. Teixeira (2016, p. 77)
esclarece ainda que “diferente das crianças com autismo clássico, as descritas
por Asperger apresentavam desenvolvimento cognitivo e intelectual normal e
pouco atraso na aquisição da fala”.
Embora seja semelhante ao autismo existem determinadas características próprias desta síndrome, indivíduos com Asperger apresentam interesses restritos e peculiares, são fascinados por assuntos incomuns, podem adquirir uma grande quantidade de informações factuais de maneira muito intensa sobre algum tópico, não compreenderem a linguagem não verbal além de figuras de linguagem como o sarcasmo, tudo é entendido no sentido denotativo, sendo vistos como alheios, indiferentes ou insensíveis (ECKEL, SCHNEIDER e MENEZES; 2015).
Embora seja semelhante ao autismo existem determinadas características próprias desta síndrome, indivíduos com Asperger apresentam interesses restritos e peculiares, são fascinados por assuntos incomuns, podem adquirir uma grande quantidade de informações factuais de maneira muito intensa sobre algum tópico, não compreenderem a linguagem não verbal além de figuras de linguagem como o sarcasmo, tudo é entendido no sentido denotativo, sendo vistos como alheios, indiferentes ou insensíveis (ECKEL, SCHNEIDER e MENEZES; 2015).
Nos
casos de autismo pode ocorrer perda de habilidades principalmente relativas à
linguagem, gerando dificuldade para
comunicação, expressão e aprendizagem, o que não costuma ocorrer em indivíduos
com Asperger. Entretanto, existem outras dificuldades atreladas à síndrome, Fernandes
e Manske (2015, p 76) informam que “a maior dificuldade para essas crianças
ocorre porque, mesmo que possuam uma inteligência média ou acima da média,
apresentam uma grande dificuldade nas relações interpessoais, impedindo o
relacionamento com seus colegas e professores”. As
tentativas de interação de indivíduos com a síndrome de Asperger são
frustradas pela dificuldade em manter
relações sociais e emocionais, não conseguem se colocar no lugar do outro, têm
dificuldade de imaginar pensamento e sentimentos de terceiros, o que prejudica
sua capacidade de promover trocas sociais. Desta forma, costumam ser
considerados egoístas, antissociais ou com algum comportamento desadaptado (FERNANDES
e MANSKE, 2015).
Quanto mais
precoce o diagnóstico tanto melhor para prática das medidas de intervenção,
este diagnóstico deve ser feito por profissional habilitado e que possa propor
um tratamento adequado abrangendo todas as necessidades do indivíduo. Teixeira
(2016, p. 79) ressalta que “o desenvolvimento da criança parece normal a
princípio, pois ela demonstra inteligência e não há atraso significativo na
aquisição da linguagem, contudo no decorrer dos anos o discurso torna-se
monótono e peculiar”. Brito et al
(2013, p. 173) informam ainda que “a SA é mais frequentemente diagnosticada na
primeira infância; embora, em alguns casos, o diagnóstico seja realizado
somente na fase adulta. Associados à síndrome podem coexistir sintomas de
depressão, déficit de atenção e hiperatividade, ou transtornos de ansiedade”. Por
conta das associações pode ser recomendado o uso de algum medicamento, mas o
treino de habilidades sociais tem se tornado mais usual e eficiente nestes
casos.
Para Teixeira (2016, p. 82) “O tratamento da Síndrome de Asperger segue a mesma plataforma terapêutica do autismo, entretanto, devido à menor gravidade dos sintomas, menos prejuízo intelectual e de linguagem, seu prognóstico é muito superior a casos mais graves de autismo”. O curso da síndrome depende da abordagem que se tem com o paciente. Pais e familiares devem buscar compreender este indivíduo, com suas condições e peculiaridades e lidar com a situação aceitando a criança da melhor forma possível. A criança também deve ser informada sobre seu diagnóstico para entender suas dificuldades e evitar cobranças e comparações (BRITO et al, 2013).
Para Teixeira (2016, p. 82) “O tratamento da Síndrome de Asperger segue a mesma plataforma terapêutica do autismo, entretanto, devido à menor gravidade dos sintomas, menos prejuízo intelectual e de linguagem, seu prognóstico é muito superior a casos mais graves de autismo”. O curso da síndrome depende da abordagem que se tem com o paciente. Pais e familiares devem buscar compreender este indivíduo, com suas condições e peculiaridades e lidar com a situação aceitando a criança da melhor forma possível. A criança também deve ser informada sobre seu diagnóstico para entender suas dificuldades e evitar cobranças e comparações (BRITO et al, 2013).
Referências
BRITO, Ana Paula
Lottici; NETO, Ângelo Rossi; AMARAL, Lorena
Taveira; BALESTRA, Raquel Lisboa; GONÇALVES, Alessandra de Souza ; CASTRO, Ulysses
Rodrigues. Síndrome de Asperger:
Revisão de Literatura. Revista Medicina Saúde - Brasília; 2(3):169-76;
2013.
ECKEL, Elaine;
SCHNEIDER, Gabriel N.; MENEZES, Celso.
Síndrome de Asperger: visão geral e
aspectos educacionais. Revista
Maiêutica,
Indaial, v. 3, n. 1, p. 69-75, 2015.
FERNANDES, Maria
Lúcia; MANSKE, Mara. Considerações
iniciais sobre a Síndrome de Asperger. Maiêutica-Pedagogia, 2015.
TEIXEIRA,
Gustavo. Manual do autismo: Guia dos
pais para o tratamento completo. 2. Ed.- Rio de Janeiro: Bestseller, 2016.
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