sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Filme - Procurando Dory


Ficha técnica
Lançamento:  Junho de 2016 
Duração: 1h37min
Direção: Angus MacLane, Andrew Stanton.
Nacionalidade: EUA
Gênero: Animação, comédia.




Resumo
“Procurando Dory” é o filme sequência de “Procurando Nemo” (2003) que conta a história de Dory um ano após ajudar Marlin a reencontrar seu filho Nemo. A protagonista sofre de perda de memória recente, mas tem um insight e se lembra de sua família há tempo esquecida e distante. Curiosa e com saudades, Dory decide sair ao mar aberto para reencontrá-los e é acompanhada por Marlin e Nemo nesta jornada onde reencontra e conhece novos amigos.

Indicação
É indicado para o público em geral sem classificação de idade, para os psicólogos e interessados no tema em questão o filme apresenta muitas questões relativas à tolerância, inclusão, deficiências e superação. Ao longo do filme, Dory reencontra amigos e conhece novos seres do mar, cada um possui alguma dificuldade: a tubarão-baleia Destiny é parcialmente cega, o beluga Bailey não consegue utilizar sua ressonância, lamenta ter uma cabeça inchada e está sempre com baixa autoestima; o leão-marinho Geraldo tem uma aparência um pouco distinta de seus parceiros Rudder e Fluke e parece ser um pouco excluído, assim como a mobelha Becky, o polvo Hank que perdeu um tentáculo (amputação), sem mencionar o próprio Nemo que possui uma deficiência física por conta de uma barbatana menor. Acima de tudo é possível verificar que o foco do filme é a superação de todos os personagens, de como se esforçam, se apoiam e podem seguir normalmente, segundo Silva (2006, p.426) “a condição das pessoas com deficiência é um terreno fértil para o preconceito em razão de um distanciamento em relação aos padrões físicos e/ou intelectuais que se definem em função do que se considera ausência, falta ou impossibilidade”.

Gostou? Assista o trailer clicando aqui!! 


Referências

SILVA, Luciene M. da Silva. O estranhamento causado pela deficiência: preconceito e experiência. Universidade do Estado da Bahia, Programa de Pós-Graduação Educação e Contemporaneidade, Revista Brasileira de Educação v. 11 n. 33 set./dez. 2006.


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